« (...) O nosso fogo são os outros, as nossas fornalhas ambulantes; também elas geladas por dentro. Aquecemo-nos por puro egoísmo, por pura vontade de derreter.
Mas o desespero não tarda. A morte do Mundo está para breve. E a nossa constante e imutável falta de senso de responsabilidade, de consciêcia absoluta de nós mesmos, de plena consciência do exterior arruina todas as nossas crenças num destino não-fatal - bem mais sorridente.
Matamo-nos aos poucos, deliciados na nossa inércia, inebriados no âmago suave e aconchegante do nosso egocentrismo.
Matamo-nos aos poucos, amolecidos pelos nossos sonhos, pelas nossas esperanças, pela fé que depositamos nas nossas infelizes almas.
Matamo-nos bruscamente, ao apaixonarmo-nos pela imperfeição das nossas vidas, tão perto e tão longe do horizonte»

de um dos meus blogs favoritos -  Leonor, espero que não te importes que me tenha apropriado das tuas palavras, beijinho

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Leonor Neto disse...

Oh meu deus, sinto-me tão homenagiada Margarida, obrigada mesmo :)
Ainda bem que gostaste :D
Beijinhos!