"Lembras-te quando tínhamos os dias contados? O calendário era dividido em comprimidos que nos mandavam tomar, e os outros que nós decidíamos tomar. Esperanças dilatadas dissipando mãos infinitas no éter. E as quatro paredes, quadro míseras paredes, sobejavam em vastas coisas.
Conta os dedos dos pés outra vez para ver se é mesmo verdade. As drogas sempre te deram para a paranóia. Eu tocando guitarra e tu a chorar de janela aberta para me gelares o corpo.
Morreste no fim de um Verão."

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